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Novo Opel Mokka em testes para passagem à produção

Novo Opel Mokka em testes para passagem à produção

13 de maio de 2020
  • Engenheiros da Opel fazem as afinações finais na nova geração Mokka;
  • Novo Opel Mokka é mais leve, até 120 kg, do que o anterior modelo;
  • Afinações de chassis e de sistemas de assistência em testes de inverno no Ártico;
  • Opel Mokka-e com motorização totalmente elétrica tem condução entusiasmante;
  • Afinações de suspensão decorrem no Centro de Testes Rodgau-Dudenhofen;
  • Novo Opel Mokka chega aos concessionários no início de 2021.

 

Dinâmica, eficiência e elevada qualidade: estes são apenas alguns dos objetivos que orientam o desenvolvimento do novo modelo Opel Mokka. Seguindo planos bem detalhados, os engenheiros da marca alemã têm vindo a dar as afinações finais na nova geração do ‘bestseller’. No Centro de Testes Rodgau-Dudenhofen, na Alemanha, os técnicos estão a realizar ensaios para dotar o novo Mokka de excelentes qualidades aos níveis de insonorização, de dinâmica e segurança de condução a elevadas velocidades, e do tato da direção e dos pedais que é típico da Opel. Desde fevereiro, os especialistas da Opel de chassis, motorização, eletrónica e iluminação embrenharam-se no inverno do Ártico para proceder a acertos de chassis e sistemas de assistência, em lagos gelados e nas estreitas estradas da Lapónia, na Suécia.

 

A nova geração Opel Mokka é um desenvolvimento completamente novo, feito a partir da eficiente plataforma ‘multi-energias’ CMP (Common Modular Platform) do Groupe PSA. Esta base oferece a máxima versatilidade no desenvolvimento de um automóvel, permitindo recorrer a motorização elétrica ou a motores de combustão interna. Ao consumidor cabe a escolha. Graças ao recurso a aços de elevada rigidez, o peso do veículo é baixo e a estabilidade da estrutura da carroçaria é elevada. Com praticamente a mesma distância entre eixos e as mesmas medidas de rodas, o novo Mokka pesa até menos 120 kg do que o anterior modelo.

 

Na versão elétrica Mokka-e, as baterias estão instaladas sob o piso da carroçaria, o que contribui para baixar o centro de gravidade e, simultaneamente, acrescentar 30 por cento à rigidez torsional de toda a estrutura. Estes são requisitos excelentes para uma dinâmica superior de condução.

Fase 1: testes e afinações no Círculo Polar Ártico

Gunnar Nees, experiente engenheiro da Opel, nunca se cansa de repetir volta após volta num troço no gelo. Nas curtas paragens, aproxima o computador portátil, lê os dados recolhidos e regista cada quilómetro percorrido. Na vasta aridez do Ártico ainda faz muito frio em março. São as condições ideais para orquestrar a harmonia entre ABS, ESP, sistemas de assistência e os restantes componentes do chassis do Mokka.

 

Os protótipos de testes ainda se escondem sob uma camada de película de disfarce verde e preta, com um desenho 3-D destinado a ocultar os contornos do automóvel. O engenheiro trouxe este protótipo até ao extremo norte para proceder a acertos no chassis.

 

Como todos os Opel, o novo Mokka terá de responder com precisão aos comandos do volante e proporcionar bom tato ao condutor. Igualmente, terá de ser confortável, mas com uma suspensão suficientemente firme. Um Opel não manifesta movimentos de carroçaria incontrolados, por exemplo, quando passa por uma lomba grande a velocidade média. A filosofia Opel exige uma condução segura e descontraída em autoestrada.

 

Um Opel tem que permanecer facilmente controlável em todas as situações e ser divertido de conduzir ao mesmo tempo. Estas características têm de prevalecer sob todos os climas, desde o gelo do Pólo Norte ao calor da orla do Mediterrâneo. Nada de fundamental deve mudar no que diz respeito a precisão do comportamento dinâmico e ao comportamento geral do automóvel. Peças, componentes e sistemas são continuamente testados e afinados pelos engenheiros da Opel: amortecedores, molas, direção, etc... E o ‘software’ de controlo é adaptado, para obter o melhor tato nos pedais de acelerador e de travão, para alcançar o peso certo na direção, bem como para garantir a interação ideal entre todos os sistemas de assistência.

 

Fase 2: testes de alta velocidade em pistas alemãs

De regresso à Alemanha. O mesmo engenheiro de testes toma o volante de um protótipo Mokka no centro de Rodgau-Dudenhofen. Karsten Bohle, o coordenador de projeto da segunda geração Mokka, junta-se a Gunnar Nees.

 

«Estamos naturalmente ansiosos por ver o novo Mokka nas estradas, conduzido pelos nossos clientes. Os testes decorrem exatamente como havíamos planeado, também porque o nosso ‘benjamim’, que é leve e compacto, reage bem às afinações. O comportamento e o conforto são de alto nível. O Mokka é uma delícia de se guiar e o trabalho de desenvolvimento tem sido um grande prazer», afirma Bohle.

 

O novo Mokka está pronto para o exame final no Centro de Testes. O conforto em andamento e a insonorização têm que manter-se em elevados níveis, mesmo na pista apelidada de ‘tortura’. Neste complexo, situado a poucos quilómetros da sede da Opel em Rüsselsheim, as pistas de testes constituem réplicas dos pisos de estradas mais exigentes que se podem encontrar na Europa. Os engenheiros da Opel realizam testes neste centro há décadas, ao longo das quais acumularam enorme experiência. Os técnicos repetiram ensaios com múltiplas combinações de molas e amortecedores, obtendo cada vez melhor equilíbrio entre resposta e precisão dinâmica. Foi dada também particular atenção ao conforto acústico no habitáculo. O já de si baixo ruído de rolamento é ainda atenuado por materiais de elevada qualidade que compõem o interior.

A direção e a suspensão ganham o tato Opel na pista de ‘handling’ de Dudenhofen. Os reforços nas torres de suspensão McPherson garantem maior rigidez à parte dianteira do Mokka, o que ajuda a acrescentar precisão e agilidade. Este novo Opel inscreve-se com facilidade nas curvas, é fácil de levar, mesmo nos limites da aderência, e todos os sistemas de assistência funcionam na perfeição. E, finalmente, vem a prova final: o anel de velocidade, com as suas faixas progressivamente inclinadas, seguido da longa reta. A aprovação neste teste exige total estabilidade a todas as velocidades. Na vida real, isto representa um benefício enorme de segurança em manobras repentinas para evitar obstáculos, a velocidades moderadas. Os engenheiros da Opel só dão o selo de aprovação ‘Autobahn’ (autoestrada) quando regressam satisfeitos do anel de alta velocidade. E o novo Mokka passou no teste com distinção.

 

No entanto, nos planos da marca alemã estão testes e mais testes até ao verão. O novo modelo ficará depois pronto para a entrada em produção. As primeiras unidades serão produzidas no final deste ano.